Resenha da Semana: O casal que mora ao lado, de Shari Lapena

Resenha da Semana: O casal que mora ao lado, de Shari Lapena

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS
Setor de Empréstimo Domiciliar

LAPEÑA, Shari. O casal que mora ao lado. Rio de Janeiro: Record, 2017. 293 p.

Shari Lapena é uma romancista canadense que nasceu no ano de 1960. Antes de se tornar escritora, Shari foi advogada e professora de inglês. Things Go Flying escrito em 2008 foi seu romance de estreia, mas foi com O casal que mora ao lado que Shari ganhou reconhecimento e notoriedade.
 
Em O casal que mora ao lado acompanhamos a história do casal Anne e Marco Conti, que após voltarem de um jantar na casa de seus vizinhos descobrem que a filha de apenas alguns meses foi sequestrada. O casal enfrentava uma crise no casamento após o nascimento da filha, já que Anne estava com o psicológico frágil e enfrentava uma depressão pós parto, e Marco, uma grande crise financeira na empresa que abriu com o dinheiro emprestado de seus sogros milionários.
 
Marco não podia dividir seus problemas com a esposa para que ela não se estressasse e não se sentisse mais sobrecarregada e, em contrapartida, Anne se sentia cada vez mais sozinha dentro de casa, cada vez mais afastada do marido.
 
É aniversário de Graham, o vizinho, e sua esposa Cynthia, uma velha amiga de Anne, os convida para um jantar entre adultos na casa deles, crianças não são permitidas. A babá que tomará conta de Cora cancela em cima da hora, e Anne quer desistir de ir para ficar com a filha, mas Marco a convence a ir ao jantar, sair um pouco de casa fará bem a ela. Anne não está convencida com essa ideia, mas Marco a convence falando que levarão a babá eletrônica e se revezarão para olhar Cora de meia em meia hora. O que pode dar errado? É apenas um jantar. Tudo parece estar correndo bem, apesar de todos terem exagerado um pouco na bebida e na última hora Anne ter demorado um pouco mais de meia hora para ver Cora.
 
Com algum custo para tirar Marco da festa, os dois retornam para casa e Anne vê que a porta da frente da casa está aberta. Ela tem certeza de ter fechado a porta, apesar de ter bebido além da conta. Em pânico, Anne abre a porta correndo e sobe até o quarto de sua filha para encontrar nada além de um berço vazio. Completamente em choque e culpando Marco pela tragédia, Anne desaba em lágrimas.
 
Quem poderia ter feito isso com um bebê tão pequeno? E por qual motivo?
 
Marco chama a polícia e a partir daí dá-se início a uma angustiante e longa caçada ao sequestrador de sua filha.
 
Anne e Marco têm que lidar com as suspeitas da polícia contra eles, já que geralmente os pais são os culpados em casos assim, com a opinião pública e os vários repórteres que acamparam na porta de sua casa e ainda com o julgamento dos pais de Anne, um casal rico que nunca achou que Marco era bom o suficiente para a filha deles.
 
 
 
Resenha porRachel Gervásio De Marco
Servidora do Setor de Empréstimo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

 
 

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